quinta-feira, novembro 14, 2002

Boa Tarde Irmãos e Irmães de mundo

Vou viajar daqui a pouco. Vou para Cabo Frio. Ver minha família =D ( gente estou morrendo de saudade do Maninho =D ) rever amigos de longa data, e tentar descansar. Depois dessa semana cheguei a conclusão que estou estressado e estafado. Preciso com urgência fazer um Check-UP e principalmente, tomar um passe. Vou ver se faço isso em Cabo Frio. Volto a escrever só na Segunda Agora =D

Como presente de despedida deixo um texto que fiz a um tempo atrás, e depois do últiomo mês pelo qual passei eu vi que minha vida quase não mudou.

Diga-me senhorita,
Como é chorar,
Pois eu desaprendi.

Diga-me senhorita,
Como é encher a face de lágrimas,
Fazer uma poça no chão,
Inchar os olhos,
E ficar com o nariz tapado.

Diga-me por favor,
Como eu faço para chorar.
Minhas lágrimas secaram,
Não querem mais jorrar.

E toda a minha dor se acumula,
Em meu peito ardente.
E toda a minha fúria fica presa.
Minha tristeza acorrentada.
Meu amor abandonado.
E minha dor incurável,
Sufoca a mim como se estivesse no vácuo,
Perdido em uma imensidão de dúvidas,
De deveres e de medos.

Socorro, estou precisando de ajuda.
De muita ajuda.
Pois tudo o que quero agora
É chorar.

Samuel Sol Santos
21/04/2002 03hs16min

quarta-feira, novembro 13, 2002

Boa Tarde Irmãos e Irmães de mundo

Parafraseando o slogan do seriado SmallVille, da Sony:
Toda História tem um Começo


Aqui começa a minha. Não sei se transformarei o meu blog em um diário, inicialmente ele será um local para publicar os meus textos, e então eu começo com um poema meu. Espero que seja do agrado de todos.

Ódio


É engraçado ver o mundo
E como ele está
ver as punhaladas
Que deixam Brutos
Incomodado por ser amador

Ver como o mundo é capaz
De te machucar
De te fazer sofrer
Sem a menor piedade

De que adianta ser bom
De que adianta ser legal
Pouco importa ser amigo
de nada vale a sinceridade

Confiamos em quem nos trai
Em quem nos machuca sempre
Que a menor possibilidade aparece
E enche de dor o seu coração
Sem ao menos ter dó de você

Alguém que você ama
E para quem você faz tudo
Por quem você daria a vida
Mas para quem você
Mesmo assim
Nada passa de um brinquedo

A ser quebrado
Como as crianças gostam de fazer.
Para ser massacrado
Sem o menor pudor
Como os generais fazem.

A dor de teu peito
Nada passa de um gemido
Do mais sublime prazer
Para aquele que te faz sofrer

E quando
Clamando por piada
Busca achar em seu peito
Um pouco de compaixão
Ele ri na tua cara
Fazendo pouco de teu sofrimento

Nessa vida aprendi
Que aquele que confia se fode
Que aquele que ama sofre
Que aquele que é bom
Está fadado a morrer
Em desgosto
E envolto em chamas
De dor e destruição

Que aquele que se sacrifica
Nada vai receber
A não ser as gargalhadas
Daqueles que ele ousou
Em um puro devaneio
Proteger.

Estou fadado pelo destino
Devo sofrer até o fim
Pois os portais da Felicidade
Para mim estão trancados
E meu coração deve se preencher
Apenas de dor e de sofrimento

Devo me resignar a minha condição
E não mais reclamar
Pois nada que eu faça
Conseguirá o meu destino mudar

Assim poupo
os que estão a minha volta
De aturar minhas lamentações

Samuel Sol Villar dos Santos
20/10/02 12hs32min