quarta-feira, dezembro 01, 2004

Domingo foi um daqueles dias nos quais nos orgulhamos da vida. No qual olhamos para traás e achamod que nada pode ser tão ruim assim. Que ao menos alguma coisa boa tem que ficar aparecendo disso tudo. E nem estou falando do show, que foi paravilhoso per se, mas da incrível tarde que eu e a Priscila tivemos juntos.

Antes que o incauto leitor considere que estou falando de uma moderna "ficada", saiba que estou falando do amor entre amigos da forma mais sublime e perfeita que pode existir. Uma cumplicidade, um carinho que a tempos eu não sentia, e que fez o meu dia ser único. Um dia para jamais esquecer, e para me mostrar que ainda tenho o porque viver.

Estamos passando por momentos complicados em nossas vidas. Eu tanto no lado pessoal quando no lado acadêmico. E encontramos, um no outro, o melhor ombro amigo que poderíamos ter. Passávamos longos períodos em silêncio, apenas abraçados, e aqueles momentos foram melhores do que mil palavras de consolo. Cumplicidade, esse é o termo correto para descrever a nossa amizade, cumplicidade.

Hoje, ainda para completar, é aniversário dela. Meu querida "Anjo Caído", meus parábens por mais esse ano. E muito obrigado por existir e por ser uma amiga tão boa e querida.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Loucura é uma palavra constante na minha vida, toda hora eu estou fazendo alguma. Seja uma declaração de amor em público, seja um bate-e-volta para São Paulo para uma festa. Seja me perder em lugares desertos e escuros para conhecer pessoalmente uma garota da Internet. Eu toda hora apronto alguma, e esse final de semana foi um desses que vai virar uma história para contar em todos os dias de minha vida.

Sábado eu saí da casa da Harue, peguei o ônibus direto para Sampa. Eu ia no Madame Satã com a minha querida Pri. Infelizmente, devido ao temporal de São Paulo, ele não pode ir, e acabei indo sozinho. Como não foi por mal, eu não fiquei nem um pouco chateado com a minha amiga. Só fiquei mesmo triste, e chateado no Madame, pois tinha um cara que não largava do meu pe e ficou me cantando a noite toda.

O Madame fecha às 5hs da manhã. Eu estava sozinho, não queria ir para a casa do meu Tio porque era cedo demais e eu não tinha avisado. Resolvi, então ir na liberdade para a feira de comida e artesanato que tem lá. Qual não foi a minha surpresa ao chegar e ver que nada estava montado. A feira só começa às 9hs da manhã. Bom não tinha o que fazer, e ainda chovia. Parei numa padaria e tomei café da manhã, a famosa média. Terminada essa sensacional refeição, voltei para o metrô, deitei num canto da marquise me protegendo com o guarda-chuva, e dormi até às 8hs da manhã.

Passando esse sono, já era um horário civilizado. Fui então par aa casa do meu tio. Conversamos um pouco, e eu fiz a minha parte sendo babé dos meus priminhos (como aqueles dois conseguem ter tanto pique num domingo de manhã?!?!?!) até umas 10hs horas, dormi até as 13hs. Acordei, liguei para a Pri e conseguimos combinar de nos ver. Eu, ela e a Cecília. O nosso encontro merece um post próprio, que farei amanhã. Saímos do shopping às 18hs, corri para o metrô, peguei 2 trems e cheguei, debaixo de um tremendo temporal no Via Funchal. 1 hora e meia na fila, pegando chuva para entrar dentro do show. Duas horas para me secar até o show começar e então mais 1h45 de um show maravilhoso que me deixou encharcado de suor. Até aí tudo bem a loucura maior vem agora.

O show acabou 23hs55min, saí correndo para conseguir pegar um metrô, o último ônibus para Campinas saía da rodoviária às 0h30min, e para quem conehce sampa, eu me encontrava na Vila Olímpia, no Via Funchal. Corri até a brigadeiro para conseguir um Táxi, e dei muita sorte. Eu só tinha 10 reais no bolso e precisava correr para a rodoviária. A corrida sai quase 40 reais em bandeira dois até lá. O cara foi legal comigo, fechamos em 20 e ele subiu na rodo comigo para que eu tira-se o dinheiro no caixa eletrônico. Chegamos na rodoviária à 0h25min, realmente em cima da hora. Paguei o taxista e peguei o meu ônibus. Foi quando percebi o quão mal eu estava.

Depois de beber no madame, dormir no metrô, pegar chuva, suar, e pegar friagem eu tava com febre e passando mal no ônibus (além, é claro de estar fedendo muito por causa do suor da galera no show). Cheguei em campinas quase 2hs da manhã. Salvo pela minha querida Harue, que me pegou na rodoviária e cuidou de mim na casa dela. Harue te devo a minha vida por esse final de semana meu anjo.

Agora estou aqui, no trabalho, ainda de ressaca do show. Ah coisas do show que foram sensacionais. A Tarja estava mais linda do que nunca, na segunda parte do show, entrou com um corpete de renda sensacional. A banda tem a melhor presença de palco que eu já vi. E só três outras, na minha opinião, tem um capacidade de interação com o público tão grande assim, e são o Iron Maiden, o Sepultura (agora com o derek) e o Gun's and Roses no seu auge (com a banda completa e o Axl em Forma). Para se ter idéia, toda a banda, menos o batera Jukka, que fica preso a bateria, parou para posar durante as músicas. Era só membro da banda ver alguém com máquina perto daonde ela estava, que ainda cantando ou tocando, fazia uma pose para a foto.

E o Marco nos apresentou o seu amigo Mr. Smirnoff :D E ele, e a banda viraram uma garrafa de Smirnoff antes da última música, que foi Wish I had na Angel, do albúm novo, o Once.

Foi um tremendo final de semana, para não se esquecer.