terça-feira, setembro 09, 2008

Analisando Escritas

Volta e meio me vejo voltando a alguns pontos da literatura que considero importantes. Sempre relendo Mafalda, Calvin and Hobbes, Augusto dos Anjos e HP Lovecraft. Mas recentemente, depois das belas aquisições que fiz, também as histórias originais do Conan, escritas pelo mestre Robert Howard.

Muito já foi dito em diversos círculos sobre a maioria desses personagens e suas narrativas. Mas o que cada um representa acaba sendo uma questão pessoal. E por esse motivo que acabo invalidando muito do que os críticos dizem. Falando o óbvio e repetitivo, não há como exprimir uma opinião sobre um assunto sem colocar dentro dele seus próprios preconceitos, visões do mundo e vontades.

O Conan, para muitos, acaba sendo apenas uma narrativa pseudo-erótica e violenta voltada para adolescente cheios de testosterona, mas para quem lê sem esse preconceito, e se deixa levar pela história, é fácil perceber a nuância e as entrelinhas da vigorosa narrativa do Howard. É claro que há histórias, feitas com o intuito de ganhar dinheiro, as quais sim são uma sequência de batalhas monumentais entrecortadas por tórridas imagens de mulheres deslumbrantes. Mas depois de ler a Torre do Elefante ou A Rainha da Costa Negra, dá para saber o que o Howard é capaz de fazer quando deseja contar uma saga.

Mas agora volto ao Bukowsky, quem não arrumei tempo de terminar.